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Atividades em Astronomia

Atividades em Astronomia

ASTRONOMIA – escolha de equipamento;

 

Diante da dúvida de qual equipamento adquirir, para uso pessoal, surge uma outra pergunta: para qual atividade em astronomia? Vejamos como se divide a atual prática em astronomia:

 

Atividades principais;

 

1 - INSTRUMENTAÇÃO

2 - REDUÇÃO DE DADOS

3 – AQUISIÇÃO DE DADOS

4 - ASTROFOTOGRAFIA

5 – ENSINO

 

1 – Instrumentação;

Esse ramo é destinado aos que possuem interesse em construir, aprimorar ou dar manutenção à telescópios (ATM). Não se faz necessário estudar o céu mas como observá-lo. Estuda-se óptica geométrica e mecânica de precisão. Pode-se prestar consultoria sobre equipamentos e dar manutenção aos observatórios. Inclui-se também nessa categoria o desenvolvimento de novas ferramentas e softwares para pesquisa em astronomia. Em Minas Gerais temos o Bernardo Riedel e o Marcelo Moura como alguns exemplos de instrumentadores. É necessário comprar as peças e kits para montagem de telescópios.

 

2 – Redução de dados;

Uma vez encomendados os dados observacionais (espectros, fotos, sequencias numéricas) o astrônomo faz sua análise para concluir suas teorias ou proposições científicas. Tais trabalhos são realizados em parceria com algum observatório de onde são solicitados os dados. Não se faz necessário estudar a aparência do céu noturno mas, especificamente, os objetos que o compõe. Os profissionais dessa área atuam em pesquisa, por exemplo, para pós-graduação em universidades, na carreira acadêmica do mestrado, doutorado ou para atualizar dados e novas descobertas para o IAU. Não é necessário adquirir equipamento.

 

3 – Aquisição de dados;

3a – Observação Visual;

 

Exige grande conhecimento do céu noturno e constelações. Pode ser praticado em ambiente doméstico e totalmente individual. Abrange uma diversidade grande de opções dentre as quais se destacam o monitoramento de estrelas variáveis, catalogação de cometas, atividade solar, registros planetários, cronometragem de eclipses, mostras públicas de céu, medição de duplas e ocultações. É a mais democrática atividade de pesquisa em astronomia podendo ser praticada por qualquer pessoa, com pequenos equipamentos e em área urbana.

 

3b – Via CCD;

 

4 – Astrofotografia;

Trata-se do registro fotográfico dos objetos da esfera celeste. Pode ser lunar, solar, de planetas ou de céu profundo. Exige telescópios com grande abertura e câmeras acopladas assim como boa noção de onde estão os objetos alvos. Temos o VTOL como um dos mais representativos exemplos na área de astrofotografia lunar e José Carlos Diniz em céu profundo.

 

5 – Ensino e difusão;

Através de cursos para o público em geral ou para a graduação em astronomia, passa-se o conhecimento científico para a sociedade. É exigido bom conhecimento teórico compatível com o nível de atuação (graduação ou público em geral). Os principais exemplos são os monitores, palestrantes e professores de astronomia que atuam em escolas, planetários, universidades e encontros de astronomia. Não é necessário ter equipamento;

 

Conclusão

 

Para INSTRUMENTAÇÃO, ENSINO e REDUÇÃO DE DADOS não se faz necessário ter um telescópio de uso pessoal. Em AQUISIÇÃO DE DADOS pode se praticar astronomia com binóculos, CCD ou pequenos telescópios e em ASTROFOTOGRAFIA, deve-se ter, além de uma grande abertura, uma boa câmera e boa noção de softwares para edição de imagem.